sábado, 4 de setembro de 2010

Porque receber o sacramento da Crisma

Porque receber o sacramento da Crisma


“Os apóstolos punham as mãos sobre eles e estes recebiam o Espírito Santo”(At 8,17).


Crisma é o segundo dos Sacramentos da Iniciação Cristã, que infunde ao batizado o Espírito Santo, assim como aos Apóstolos no dia de Pentecostes.

Não devemos confundir a crisma (que é um sacramento), com o crisma(que é o óleo para ungir). Crisma é uma palavra que vem do grego, e é aparentado com o nome Cristo (isto é, ungido). O crisma é consagrado pelo Bispo na quinta-feira santa.

Nos primeiros séculos do cristianismo, a crisma era administrada ordinariamente logo depois do batismo, sendo chamado tambem de confirmação. Na crisma, Jesus Cristo nos torna cheios do Espírito Santo, que nos assiste afim de que saibamos confessar a nossa fé com constância e convicção, e defendê-la com coragem.

Ele deve dar-nos fôrça, para a luta contra os inimigos da nossa salvação: o demônio, as más inclinações que estão dentro de nós, e de nos tornar-mos capazes de cooperar na salvação do mundo.

Pela graça da crisma tornamo-nos soldados de Jesus Cristo. A crisma é por assim dizer o acabamento do batismo. A palavra "confirmação", sinônimo de "crisma", significa justamente: fortalecimento.

O crisma imprime em nossa alma um sinal indelével chamado "caráter". Este sinal é como que o sêlo de que somos soldados de Cristo e cooperadores do seu reino. E com a força do Espírito Santo, nós poderemos cumprir a nossa missão de crismados.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Como assistir com fruto a Santa Missa

São João Bosco


A Missa é o Sacrifício do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é oferecido a Deus nos altares sob as espécies do pão e do vinho consagrados.

Trate de compreender bem, caro amigo, que assistindo à Santa Missa é como se você visse o Divino Salvador, quando saiu de Jerusalém para levar a Cruz ao Calvário, onde, no meio dos mais bárbaros tormentos, foi crucificado, derramando até a última gota de seu sangue.


Esse mesmo sacrifício é renovado pelo Sacerdote quando celebra a Santa Missa, com a única diferença que o sacrifício do Calvário foi doloroso para Jesus e foi com derramamento de sangue, ao passo que o sacrifício da Missa é incruento.


Como não se pode imaginar coisa mais santa e mais preciosa do que o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus Cristo, assim, ao assistir à Missa, você deve estar convencido de que faz a ação mais santa e gloriosa aos olhos de Deus e benéfica para sua alma. Jesus Cristo vem em pessoa aplicar a cada um de nós em particular os merecimentos daquele Sangue adorável, que derramou por nós no Calvário. Isso deve nos inspirar suma estima para com a Santa Missa e ao mesmo tempo um vivíssimo desejo de assistir bem a ela.

O triste fato de vermos tantas pessoas voluntariamente distraídas, sem modéstia, sem atenção, sem respeito, de pé, olhando para cá e para lá, faz-nos pensar que não assistem ao divino sacrifício como Nossa Senhora e São João, e sim, como os Judeus, crucificando outra vez Nosso Senhor, com grande escândalo para os companheiros e desonra para nossa fé!

Assista, pois, meu caro amigo, à Santa Missa com espírito de verdadeiro cristão, meditando a começar pelo dolorosa Paixão que Jesus Cristo sofreu pela nossa salvação. Durante a Missa você deve estar com modéstia e recolhimento que nada possa perturbar. A mente, o coração, todos os pensamentos estejam unicamente ocupados em honrar Deus. Recomendo, faça grande empenho em assistir à Santa Missa todos os dias, até com alguns sacrifícios.


Santo Isidoro, que servia nos trabalhos do campo, para ir à Missa se levantava de madrugada, para poder depois, no tempo marcado, estar pronto para fazer os trabalhos que o patrão lhe determinava. Desse modo, atraía sobre si todas as bênçãos de Deus e todo trabalho era bem executado. Lembre-se sempre de oferecer a Santa Missa em sufrágio pelas almas do Purgatório.


Breves Orações (em silêncio)

Antes da Santa Missa: Meu Senhor e meu Deus, ofereço-vos este santo sacrifício para a vossa maior glória e para o bem de minha alma. Concedei-me a graça que meu coração e a minha mente somente se ocupem de Vós. Afastai de minha alma toda distração e preparai-me bem para assistir a esta Santa Missa com o maior recolhimento.

Ato penitencial: Senhor, tende misericórdia desta minha pobre alma e das de todos aqueles por quem sou obrigado a rezar.

Oração Coleta: Recebei, ó Senhor, as orações que vos dirige este sacerdote em nosso nome. Concedei-me a graça de viver e morrer como cristão em unidade com a Santa Madre Igreja.

Ofertório: Ofereço-vos, ó meu Deus, pelas mãos do sacerdote, o pão e o vinho que devem ser transubstanciados no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. Ofereço-vos também o meu coração e a minha vontade, para que possam sempre estar ao vosso serviço.

Elevação da Hóstia: Humildemente prostrado, eu vos adoro, meu Senhor, e creio firmemente, que estais presente na Santíssima Eucaristia.

Elevação do Cálice: Eterno Pai, adoro o preciosíssimo Sangue derramado pelo vosso divino Filho para a salvação da minha alma. Recebei-o pela minha salvação e pelas necessidades da Igreja.

Ação de graças após a Comunhão: Agradeço-vos, meu Jesus, por terdes sacrificado por mim; fazei que eu sempre possa me sacrificar por Vós.

Fonte: Associação Santa Catarina de Siena

Faltam padres como este que dizem a verdade!

Boa noite amigos,
Salve Maria e Viva Cristo Rei!

Faltam padres como este que dizem a verdade!

Segue http://www.youtube.com/watch?v=V4y5s2qazRo

Boa semana à todos!

Paulo
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Ad Majorem Dei Gloriam

Foto da semana.


Franciscanos da Imaculada rezam quatro missas simultaneamente: o reconhecimento do valor e dos efeitos infinitos de cada Santa Missa celebrada, para a glória de Deus e em favor dos vivos e dos mortos; verdade tão obscurecida pela atual prática indiscriminada da concelebração. Foto: Juventutem Argentina.
Fonte: Fratres in Unum

Hermenêutica do Vaticano II: começa o debate do Papa com seus alunos.





A hermenêutica do Concílio Vaticano II está, neste ano, no centro do tradicional seminário de verão dos ex-alunos de Bento XVI, reunidos no assim chamado Ratzinger Schülekreis.

O encontro se realizará de sexta-feira, 27, até segunda-feira, 30 de agosto, no centro de congressos Mariápolis de Castel Gandolfo. Os participantes serão em torno de quarenta, todos ex-alunos do Professor Ratzinger, que discutiram suas teses com ele nos anos em que era docente na Alemanha.

O relator principal é o arcebispo Kurt Koch, anteriormente bispo de Basiléia, nomeado em 1º de julho passado presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. O bispo fará duas intervenções: a primeira, sobre “O Concílio Vaticano II entre tradição e inovação. A hermenêutica da reforma entre a hermêntica de uma continuidade com ruptura e de uma continuidade não histórica”; a segunda, sobre “Sacrosanctum Concilium e a reforma pós-conciliar da liturgia”.

O nome do relator principal e o tema do encontro — como informa a nosso periódico o salvadorenho Stephan Horn, presidente da associação dos ex-alunos do Papa — foram indicados e aprovados pelo próprio Bento XVI entre um grupo de opções possíveis propostas pelos organizadores. A maioria dos participantes provêm da Alemanha e da Áustria. Além destes, há também um italiano, um irlandês, um holandês, uma coreana e um indiano. Dentre os presentes estarão o Cardeal Christoph Schönborn, arcebispo de Viena, e o bispo auxiliar de Hamburgo, Hans-Jochen Jaschke, docentes, párocos, religiosos, religiosas e leigos. Como de costume, os encontros — sob o aspecto da organização, a cargo do Padre Horn, que recentemente comemorou os 50 anos de ordenação sacerdotal — se realizarão à portas fechadas. Na sexta e sábado, depois do discurso do arcebispo Koch, haverá uma discussão livre sobre o tema, da qual tomará parte também o Pontífice. No domingo pela manhã, o momento culminante: os ex-alunos participarão da celebração eucarística presidida por Bento XVI no centro de congressos Mariápolis.

Depois do café da manhã com o Papa, os presentes — aos quais se unirão as novas gerações de ex-alunos, isto é, aqueles que fizeram suas teses sobre textos de Ratzinger — participarão também do Angelus no pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo. Tornou-se costume que se junte ao grupo, no último dia do seminário de verão, os novos ex-alunos, constituídos em círculo há três anos.

Durante o encontro deste ano, Padre Horn entregará ao Pontífice, em nome de todos os ex-alunos, o volume que recolhe os discursos do seminário de verão de 2008, que teve por tema “Conversações sobre Jesus”. A publicação foi promovida pela fundação Joseph Ratzinger Papa Bento XVI, com sede em Munique, na Baviera, que tem por objetivo a preparação e organização do encontro anual, a promoção dos estudos empreendidos por Ratzinger quando docente, a difusão de seu ensino teológico e de sua espiritualidade, além da publicação dos livros de Bento XVI.

O primeiro encontro de Ratzinger com seus ex-alunos se deu em março de 1977, quando foi nomeado arcebispo de Munique e Freising. Daquele dia em diante, o encontro se repete anualmente sobre um tema particular. Como confirma o Padre Horn, “são propostos ao Pontífice três temas e ele mesmo realiza a eleição. O deste ano era o primeiro tema da lista que lhe oferecemos”.

O tema do ano passado foi a missão ad gentes, enquanto que o encontro de dois anos atrás estava centrado sobre a questão da correspondência de Jesus descrito pelos Evangelhos com a historicidade de sua figura e sobre a narração da Paixão


Fonte: L’Osservatore Romano, através de La Buhardilla de Jerónimo – Tradução: Fratres in Unum

terça-feira, 20 de julho de 2010